terça-feira, 27 de julho de 2010

Solidão



É doce
Solidão. Parece prisão
Novamente eu e Bukowski
Delírio cotidiano
Louco amor
Me bordei de flor
Fel
Seus olhos de mel
Eu quis te conhecer
Eternidade. Não deu...
Fim. Morreu. Acabou.
A mulher mais linda da cidade
Poeta marginal
Teu mundo de Gradivas
Bukowski ainda sorri pra mim
E eu sinto sua falta...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Gradivas


Loucura...
Teus pensamentos são as Gradivas
Deusas de mármore e bronze
Seus corpos dourados. Gelados...
Longínquos, cristalizados
Ele Enfeitiçado,
Voa longe. Distante...
Talvez nem saiba
Do amor que tens aqui
Bem do meu lado,
Deusa de Dendê

sábado, 3 de julho de 2010

Corpo



Este corpo do meu corpo
Que se chama dor
Marca da alma
Alma do meu corpo
Corpo nu
Anoréxico
Corpo triste
Sensível
Dançante
Uma infinidade
Possibilidades
Carne barata no mercado
E a vida?
A vida pulsa...
Dança leve a flor da pele
Este é meu credo
Corpo transparente
Corpo freudiano
Inexorável
Indizivel
Dúbio
Corpo marcado
Corpo
Corpo do meu gozo
Canta. Geme. Voa... Vai além