sábado, 15 de maio de 2010
Desatino de criança crescida
Nessas estradas de Lua cheia
Horizonte indiscreto no céu,
Acordes leves, tristes, acordes que sobem Rua do Ouro pra virar saudade
A menina dança com as estrelas e o tempo me vem de assalto
E esse coração? Suspira leve em melancólia
Será esquina de Floresta de brincadeiras pique-esconde, é esse? é esse?
Pêra, uva, maçã ou salada mista?
Não sei desse desatino, essa saudade dos tempos de menina
Cheiro de mingau, o tilintar e a fumaça da panela, as tardes no parque
Nostalgia
O peito anda caladinho sozinho como nos tempos de bailarina
Ando meio criança, deve ser esses dias de Bienal, livros infantis, de cores, de crianças a saltar, deve ser a mãe falando dentro de mim
Deve ser bobiça de criança crescida...
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